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« O BESOURO ».
Poesia de Nadaud.
Dizendo ia a malta louquinha
De meninos crueis no gôzo:
Vamos, besouro, vôa azinha;
Acorda-te emfim, preguiçoso.
E o insecto, a aza entr’abrindo,
Busca sacudir o torpôr,
Grande esforço repetindo
Sem exito, e nāo sem dôr.
Zumbe, e emfim s’eleva do chāo;
Voa..., mas fio ligeiro
Detem-n’o, e, qual estála o balāo,
Naufraga n’arêa certeiro.
Inda s’eleva, e cambalhota,
Muito zombando os spectadores,
E diz ás creanças em risota,
Da queda curtindo mil dôres: